

Ainda tem solução
Tem alguém próximo a você que fale coisas deste tipo?
“Que bom seria se eu não estivesse mais nesse mundo”;
“Tenho vontade de sumir e não voltar nunca mais”;
“Já tentei de tudo na vida e nada dá certo”;
“Ninguém entende. Só quero terminar com essa dor, esse aperto no peito que me angustia, esse vazio”;
“Sinto que não me encaixo em nada e lugar nenhum”;
“Para mim não tem mais saída”;
“Sou um peso, um problema para todo mundo”
Ou, tem se colocado em risco com o objetivo de que algo fatal lhe aconteça?
FIQUE ATENTO
Com uma atitude de acolhimento e sem críticas e julgamentos, você pode fazer a diferença na vida desta pessoa.
Pode acontecer com você, também. Em momentos de profundo sofrimento e dor psíquica, pode ser que você venha a pensar (e se sentir) desta forma.
Vários estudos comprovam a relação de determinados transtornos mentais como: depressão, esquizofrenia, transtorno bipolar, dependência de álcool e outras drogas dentre outros com o suicídio. Porém também é fato que nem todas as pessoas com esses diagnósticos tentam ou cometem suicídio. Assim como, pessoas que não tenham transtorno algum, também podem vir a buscar tal condição.
Enfim, é um assunto delicado, complexo. O mais importante é se despir de preconceito e crítica, tanto com o outro quanto consigo mesmo. Saiba que existem profissionais preparados e dispostos a acolher a dor. Busque ajuda.

Esse artigo é uma colaboração de Solange de Andrade, psicóloga do CAPS - Centro de Apoio Psicológico e Social da Policia Militar.
O CAPS é um dos órgãos de saúde da PM que recebe o apoio da PRÓ-PM há mais de duas décadas. Se precisar de ajuda, procure o CAPS, tel 2109-3983